Arquivo mensal: novembro 2013

The Carioca: transformando um lobby de hotel em uma atração com boas ideias de petiscos e belas sobremesas

Em um primeiro momento o conceito parece inusitado. Afinal de contas, o lobby de um hotel acaba naturalmente se tornando uma rota de passagem. Mas por que não transformá-lo em uma atração a mais seja para o hóspede ou simplesmente para quem quiser tomar um drink e comer algo em um ambiente com ar condicionado de cara para a praia de Copacabana? Esta foi a ideia da cadeia JW Marriott ao inaugurar oficialmente – já estava em soft opening há dois meses – o The Carioca no lobby de sua unidade na Avenida Atlântica.

O ambiente é extremamente bem decorado, composto por mesas e cadeiras confortáveis e iluminados pela luz natural durante o dia, quando estive lá. Chama atenção também o lustre imponente que fica sobre o bar e remete ao mar já que é feito com material que se parece com conchas.

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Passada a estranheza inicial, como disse é um lobby por onde passam hóspedes e também participantes de possíveis eventos, fomos ao cardápio desenvolvido pelo chef paulista de formação francesa Ramiro Bertassin. Apesar do nome em inglês, talvez herança da cadeia de hotéis americana, dá para sentir um pedaço do Rio seja pela roupa dos garçons, com blusas listradas e chapéus, ou mesmo pelos porta copos com imagens da cidade que podem ser levados para casa pelos clientes.

Chama atenção também a quantidade de ingredientes e conceitos brasileiros. Segundo o próprio chef, muitas das criações foram frutos de andanças pela cidade e pela praia. Primeira prova disso é o biscoito de polvilho. Em formato de grissini, ganhou páprica que confere cor e notas picantes sem perder a característica do Globo que se come nas areias.

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Quer mais uma? O queijo coalho tem o mesmo queimadinho das churrasqueiras, mas vem coroado por geleia de cachaça e uma couve crocante. Ou seja, você tem salgado, doce, defumado e um toque de amargor dado pela couve. Bem interessante.

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No copo, o drink The Carioca faz bonito. Leva maracujá, guaraná, cachaça e hortelã. Refrescante e com o nível de álcool no ponto certo. Opção não alcoólica, a Grape Lemonade é uma boa escolha para quem for o motorista da rodada, mas quiser beber algo diferente. Provamos também o ceviche que manteve a receita clássica sem grandes invencionices. Fresco e bem feito.

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Em seguida, vieram as bruschettas de cogumelos com brie gratinado. A única ressalva que faço é o fato de o pão não ter vindo tão crocante. De resto, o sabor estava impecável. Cogumelos frescos que contrastaram bem com o queijo que chegou com um toque defumado do brulée.

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Das criações mais leves para as frituras. O bolinho de arroz com gruyere e carne seca foi muito interessante e é um item que irá entrar no cardápio. O aipim frito trufado veio macio e com o óleo sem mascarar o seu sabor. O mesmo não posso dizer dos pastéis. Provamos o de carne seca com queijo que poderia ter vindo mais recheado e crocante. De bom o vinagrete com azeite de pimenta deu um toque bem gostoso.

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Mas quem se sobressaiu de vez nesta leva foi o croquete de pupunha. Espetacular. Crocante por fora e cremoso e saboroso por dentro. Apesar de ser um creme, ainda se sente a textura firme do pupunha e seu sabor ligeiramente adocicado. O complemento é uma muito bem feita geleia de pimenta.

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Fomos então para os sanduíches. Provamos o hambúrguer de rabada, feito com a carne desfiada. Estava bem saboroso, bem temperado e vinha com brotos de beterraba e pimenta biquinho. Ou seja, bom contraste de sabores. Já os sliders de pupunha foram uma ideia perfeita para aproveitar novamente um dos melhores petiscos da noite: o croquete. Na base uma passada de mostarda de dijon traz o picante que forma bom contraste com o salgado de tom adocicado que faz as vezes de carne e com a mussarela de búfala. Os dois sanduíches vieram em um pão de milho leve e com erva doce.

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As sobremesas foram um desbunde. Como disse, a formação do Ramiro é em pâtisserie e aqui ele se destaca sem qualquer irregularidade. Primeiro a Brasileirinha, levíssima mousse de chocolate com cachaça com creme de cajá e crumble de castanha. Como diz o nome, nada pode ser mais brasileiro. A cachaça se faz presente, mas sem dominar o doce.

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Os bolinhos de chuva chegam fofinhos e com três opções de calda: chocolate, melaço de cana e um doce de leite caseiro que leva cumaru que chamou muita atenção pela leveza, cremosidade e sabor. Este doce, aliás, forma a base da versão de Ramiro para o clássico francês creme brulée. Muito gostoso. Por fim, provamos ainda a queijadinha com frutas vermelhas que não me pegou ainda mais depois desta sequência.

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Todas as porções provadas, como visto nas fotos, são para dividir. Esta é a proposta da casa. E os preços ficam entre R$ 25 e R$ 40. Os drinks ficam até R$ 30. A casa conta também com cervejas artesanais brasileiras e algumas importadas.

Infelizmente não sobrou espaço para os pratos principais, mas o Brasil se faz presente no confit de galinha com quiabo ou na costela de tambaqui. Vou ter de voltar para experimentar. Afinal de contas, um lobby de hotel nunca foi tão atrativo. Mais informações sempre na página do Facebook, E no Instagram (@GastroEsporte)

The Carioca
Todos os dias – 06h às 0h – (21) 2545-6551/2545-6557
JW Marriott – Avenida Atlântica, 2600 – Lobby.

Da França, uma singela homenagem ao Rio de Janeiro feita pela Première Pression Provence. O azeite com alma carioca!

No Brasil há quase quatro anos, a marca francesa de azeites top de linha Première Pression Provence resolveu prestar uma homenagem à cidade que a acolheu. Em edição limitada, o oléo batizado de Le Don à Rio foi lançado oficialmente na última quinta-feira com coquetel aberto para o público no quiosque localizado no segundo piso do Shopping Leblon. O produto é um blend suave de azeitonas verdes orgânicas. O rótulo foi desenvolvido pelo designer carioca Rafael Carvalho e a lata é reciclada e reciclável, como todas as embalagens da marca. São apenas 250 unidades, que acompanham uma ecobag e uma toalha de praia.

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O sabor é realmente bem levinho e frutado, perfeito para o clima quente da cidade homenageada. O preço no entanto é salgado como os demais produtos do quiosque : R$ 99 pela lata de 250ml. Não é definitivamente algo para todos, mas os que estiverem dispostos a experimentar vão de fato encontrar um produto diferenciado.

No evento de lançamento tive a oportunidade de degustar outras opções do quiosque como os óleos feitos com azeitonas pretas, com personalidade mais forte, as tapenades e pastas e também os vinagres – o balsâmico de framboesa é ESPETACULAR (também R$ 99 por 250 ml).

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Os azeites com sabor também são bem interessantes. No coquetel, foram sugeridas harmonizações extremamente interessantes e inusitadas no meio de algumas já clássicas como pipoca com óleo trufado. Chamou atenção o merengue com creme de limão e gotas do azeite com limão (R$ 59 – 100ml) e em especial o brigadeiro de chocolate amargo com gotas do azeite de tangerina (mesmo preço). Espetacular e diferente.

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Outra iniciativa bacana da loja é a opção de você montar o seu próprio blend de azeites. São três opções de óleos puros e dois saborizados, limão e manjericão. A proporção é feita pelo próprio cliente e fica armazenada na loja (R$ 125 – 250ml). Para os amantes uma boa sugestão de presente para o Natal, seja a sua criação ou a ode ao Rio de Janeiro.

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Brigadeirão de microondas: doce tão simples que até eu consegui fazer!

Já falei em outras oportunidades aqui que não sou fã de cozinhar doces. Me falta a paciência para medir e pesar todos os ingredientes, já que em geral se trata de uma ciência. Colocou um pouco mais de farinha ou um ovo a menos e tudo pode desandar. Gosto do improviso, de arriscar novos sabores. Mas de vez em quando surge aquela vontade de comer um doce e algumas receitas servem perfeitamente para estes momentos. Como por exemplo este Brigadeirão de microondas que é simplesmente uma das coisas mais simples do mundo.

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Você vai precisar de: 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite sem soro, 1 xicará de chá de chocolate (não é achocolatado), 4 colheres de sopa de açúcar, 1 colher de sopa de manteiga e três ovos. Como visto na foto acima, joguei um biscoito maizena triturado por cima transformando em uma palha italiana. É opcional, mas vale.

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Como disse, esta é daquelas receitas das mais simples possíveis. Basta colocar todos os ingredientes no liquidificador e bater até ficar homogêneo. Enquanto isso, você unta com manteiga ou margarina uma forma que possa ir ao microondas.

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Com a mistura pronta, coloque na forma e leve ao microondas entre SEIS e OITO minutos, dependendo da potência do seu aparelho. Espere esfriar e desenforme. Uma maravilha prática e saborosa. E perfeita para dar aquele conforto que o açúcar passa. E sem maiores medições ou ciências dos bolos e tortas!

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Mondial de la Bière: mais um festival imperdível para os cervejeiros. Dá até para ir do céu ao inferno!

O Beer Experience abriu o caminho para os amantes de cervejas artesanais e importadas. E agora o Rio de Janeiro recebe mais um parque de diversões para os boêmios com a primeira edição no país do Mondial de la Bière, que começou na quinta-feira 14 e vai até o próximo domingo 17, no Terreirão do Samba. O festiaval, inaugurado em 1994 em Montreal, no Canadá, e que desde 2009 conta com edições na Europa, onde já passou por duas cidades na França, Estrasburgo e Mulhouse, conta com diversos expositores que cobram preços que vão desde R$ 2 (Bohemia) até R$ 50 (a famosa e tão falada Deus) por uma tulipa de 200ml dos mais de 600 rótulos em exposição.

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Não tem mistério. Na entrada você ganha o seu copo e de lá vá direto comprar fichas para poder começar a beber. Aí é só se jogar no espaçoso local onde os stands foram montados. Na parte externa, me chamou atenção uma mesa de totó e outra de sinuca. Ideia muito bacana.

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Bebi muita coisa interessante como por exemplo as IPAS, meu estilo favorito, da Bodebrown. A Perigosa é um espetáculo (R$ 5 a tulipa). A Cacau IPA já não curti tanto. Além disso, a Kombi da cervejaria de onde saem as torneiras é um show.

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Outras bem legais foram as da Wals. A quadrupel deu um show (R$ 7), assim como a IPA da Júpiter (R$ 8). Uma que me surpreendeu também foi a Jeffrey, cervejaria carioca que conta com um único rótulo. Trata-se de uma Witbier extremamente leve e refrescante que tem em sua composição limão e coentro (R$ 7). Demais mesmo.

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Agora um outro show dá o stand do Armazem do Nono. É lá que você vai encontrar uma extensa lista de cervejas importadas. As nacionais não estão lá. Na mesma noite rezei com a Deus e desci para o inferno com a belga Diabolici. Prefiro o céu! Conheci também a Gordon Finest Titanium com incríveis 14% de álcool e um forte aroma de whisky em função do malte e um sabor levemente adocicado. Definitivamente não é a cerveja para você beber em um churrasco.

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Para comer algumas boas atrações. A Adega do Pimenta oferece Currywurst (R$ 25), salsichão com salada de batata e chucrute (R$ 25) e cachorro quente (R$ 20). Tem também Brasserie Ameno e Aconchego Carioca. Gastronomia, por sinal, é tema também da outra grande atração do evento: diversos workshops que são pagos a parte para entender melhor a cultura cervejeira. As informações todas de preços, como comprar ingressos e tudo mais você confere no site oficial do evento.

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Resumindo, como disse no início, é um parque de diversões. Torço para que tudo dê certo e nossa cidade continue recebendo cada vez mais e mais eventos como esse. Os boêmios agradecem. E vá de taxi!

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A quarta dos sanduíches no Da Gema. Belo hambúrguer e um Bolovo inesquecível.

Já havia falado rapidamente sobre o Da Gema na época do Comida di buteco. Sou fã incondicional da casa comandada pelos sempre muito simpáticos Luiza e Leandro. A dupla criou um dos melhores cardápios de botequim que se encontra hoje pela cidade. Mas inquietos que são, lançaram recentemente dois dias temáticos. Na terça, relembram petiscos clássicos de bares tendo destaque absoluto para uma coxinha de galinha inesquecível e já tão falada e badalada. Mas a outra novidade acontece todas as quartas-feiras com sanduíches remodelados e um bolovo que fico salivando só de lembrar.

Não vou nem perder meu tempo com a decoração que exalta as criações da dupla e também o Rio de Janeiro. Nem ao criativo Samba da Gema, composto pelo amigo e um dos maiores gourmets da cidade Gabriel da Muda. Vamos ao que interessa: comida e bebida. Além das tradicionais Brahma, Antártica, Original e Heineken, o Da Gema agora conta com algumas artesanais brasileiras. Fã incondicional de IPA que sou, bebi uma Schornstein (R$ 25).

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O bolovo. Esqueça o que você tem na cabeça. Nada daquela massa pesada e do ovo cozido e duro no meio. Aqui ele vem envolto simplesmente por uma carne picada na ponta da faca com ervas aromáticas como alecrim e com o ovo no meio ainda com a gema mole (R$ 10). Tudo isso coroado por um molho de mostarda com mel que se mistura com a gema. Absurdo. De verdade, um absurdo. Um show de contrastes.

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Dele parti para o cachorro quente (R$ 16). O pão estava mole demais, mas a linguicinha mineira assada é especial. Além disso, o molho caseiro a base de tomate e pimentões vermelho e amarelo estava muito saboroso. E o sanduba ainda vem acompanhado de um belíssimo molho bérnaise.

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Saem as linguiças e o pão comprido para o hambúrguer e seu pão redondo (R$ 18). O cardápio diz peito, mas a cozinha alterou a receita e agora usa fraldinha. Aqui, a carne novamente picada na ponta da faca (como deve ser este tipo de hambúrguer sem maiores temperos – lembra deste post?). Desta maneira o sanduíche ganha em textura e sabor, já que leva em sua composição apenas sal e pimenta.

A carne veio mal passada, outra vez como tem de ser, e coroada por queijo e uma compota de berinjela. Olhando pensei que fosse cebola roxa, mas o processo de criação do prato terminou com esta cor que acaba te enganando. Um sabor excelente, meio adocicado e ácido ao mesmo tempo. Demais. As batatas que acompanham são largas e vieram quentinhas. O molho é o mesmo bérnaise do dogão.

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Nas quartas-feiras ainda rola um sanduba de carne assada com geleia de pimenta caseira. Mas não sobrou espaço para provar. E no fim, antes da conta, o amigo Brunet pediu um dos meus pratos favoritos na casa: Polentinha com Rabada. Tive de roubar uma e coroar uma noite maravilhosa. Agradeça aos santos que fazem a proteção da casa e volte sempre. Vida longa ao Da Gema!

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Da Gema
– Rua Barão de Mesquita, 615 – lojas C e D, Tijuca, Rio de Janeiro – RJ -(21) 2208-9414
Terça e quarta, das 17h à meia-noite; Quinta, das 17h à 1h; Sex, das 15h às 2h; Sábado, do meio-dia às 4h; Domingo, do meio-dia às 22h

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Ragù de Carne, alla Toscana, Bolognese… O nome tanto faz, mas a dica é espetacular!

Cozinhar é uma grande terapia. Desde o início, escolhendo ingredientes e deixando o mise en place pronto, até o fim, quando chega o momento de servir. Naquele tempo na cozinha costumo esquecer os problemas e viajar no mar de aromas e sabores. E semana passada não foi fácil. A solução? Uma receita gostosa e lenta, para fazer em um dia de folga com uma taça de tinto ao lado: Ragu, ou Ragù ou Ragout, de Carne, ou Toscano, ou Bolognese. Depois de pronto ele fica perfeito sobre a massa de sua preferência ou, no meu caso, em cima de um simples risotto de grana padano, que depois vou relembrar em vídeo aqui como se faz.

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Minha inspiração foi a querida Juca, mas tomei a liberdade de mudar uma coisinha ou outra. Vamos então aos ingredientes: um quilo de alcatra, duas cebolas médias, dois talos de aipo, uma cenoura, seis dentes de alho, ervas de sua preferência (usei manjericão e um pouco de alecrim), uma lata de tomate pelado, um tomate fresco sem pele e sem sementes, uma pimenta dedo de moça, uma taça cheia de vinho tinto, sal, pimenta do reino, açúcar (uma pitada de cada) e azeite. Sim, alguns não apareceram na foto por sequela minha!

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A terapia começa na preparação. Encha a taça, amole a faca e tenha paciência. Vamso começar com a carne. Escolhi alcatra por ser um prato de cozimento longo. Não vejo necessidade de usar mignon. Mas o detalhe aqui é picar na ponta da faca em cubos pequenos (lembra do steak tartare?). Faça o mesmo com os demais ingredientes: cebola, cenoura, aipo, alho e pimenta dedo de moça.

Tudo picado, dê mais um gole e ligue sua panela em fogo baixo. Aqueça o azeite e coloque tudo menos a carne. E tenha paciência. Refogue devagar, fazendo com que os vegetais fiquem macios e soltem seus sabores sem dourar. Esse processo dura uns 15 minutos.

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Com tudo reduzido, aumente o fogo e entre com a carne. Nesta hora vá controlando bem para a carne ir se misturando ao sabor da panela e ao mesmo tempo ganhar cor. Quando estiver começando a dourar, entre com a taça de vinho – e reponha a sua rapidamente!

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Após evaporar, coloque os tomates, reduza o fogo e tenha paciência. A ideia é cozinhar lentamente, apurando cada vez mais o sabor. O tempo mínimo é 30 minutos. Secou? Coloque um pouco de água. E vá curtindo junto com seu vinho o aroma que vai tomar conta da casa.

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Peço desculpas porque esqueci a foto do Ragu reduzido, mas pela foto do prato pronto vocês podem ter noção de como ele terminou. O detalhe é: se for servir com risotto, deixe mais grossinho, se for com macarrão, um pouco mais líquido. E divirta-se, porque esta é a melhor parte desta terapia no fogão. Até a próxima.

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